quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Pra quê tanto peso?


Carregamos diariamente um mundo nas costas. 
Quando deitamos na cama, para um merecido descanso, nos dá a impressão de que pesamos uma tonelada. Aí, o sono torna-se difícil para logo em seguida acordarmos novamente para mais um dia exaustivo. 
Você já se perguntou porque tem esta estranha sensação de desconforto?
Realmente carregamos nosso mundo nas costas, como uma tartaruga, e quanto mais peso carregamos mais lentos ficamos.
Pare por um instante e pense.
 De tudo isso que você carrega o que é realmente seu? 
 Quantas destas imensas responsabilidades são suas e quantas poderiam ser delegadas a outrem? 
Provavelmente você está tomando para si mais do que pode carregar. 
Só devemos carregar a nossa cruz e não a dos outros.
 Com o propósito de sermos bonzinhos e prestativos, acabamos conosco e logo o estresse chega, com todas as doenças que o acompanham e acabamos dando trabalho àqueles que queríamos ajudar. 
De hoje em diante, tome para si só o que é seu. Diga para o resto: "Isto não é meu", "Isto não me pertence". 
Se dermos conta de nossa vida já estaremos fazendo um grande bem.
Achei na Internet esta parábola que ilustra muito bem este assunto: 
Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar o zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário. Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta.  Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo, e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais.  Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.  No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.
Desapontados pelo fato de que o mestre aceitasse tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram: "Como o senhor pôde suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?"
"Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?" - perguntou o Samurai. "A quem tentou entregá-lo" – respondeu um dos discípulos. "O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos" - disse o mestre. "Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, só se você permitir..." (Autor desconhecido)
Maria de Fátima Hiss Olivares - Psicologa Clinica

Um comentário:

Unknown disse...

Théia, estou adorando seu blog!!!!!
Tenho muita saudade de você, graças a você consegui superar uma fase muito difícil em minha vida. Você é a melhor psicóloga do mundo, carinhosa, talentosa, amiga, compreensiva, tantantas outras qualidade que ficaria horas aqui te elogiando. Por isso que você é apaixonada pelo seu trabalho por se colocar no lugar dos seus pacientes.
Só tenho que agradecer a você por tudooooo, tenho um carinho enorme por você. Você está em minhas orações sempre.
Ahhhhh e graças a você consegui me organizar para estudar para as provas e fazer meus artesanatos que graças a Deus estão dando super certo.
Te adoro demais!!!!!!!!
Maria Isabela Bigetti