domingo, 31 de agosto de 2008

violência infantil


VIOLÊNCIA INFANTIL
Nunca se falou tanto de violência contra crianças como na atualidade. Será que a população abriu os olhos só agora?Será que é uma consequencia da realidade violenta que vivemos? Seja como for, é uma assunto que merece uma análise mais apurada e certamente deve interessar a todos.
A violência contra crianças é uma forma cruel de violência pois a vítima é incapaz de se defender. E geralmente os agressores são as pessoas que a criança mais confia, como os pais ou parentes próximos. Imaginem como fica a cabecinha de uma criança que sofre agressão da própria mãe. A mãe é o primeiro contato com a confiança, com a proteção, com o amparo, e se estes vínculos são quebrados, esta criança sofrerá as consequencias disso até a vida adulta. Infelizmente, muitas vezes a criança acaba se achando merecedora de tais punições, pois não compreendendo o porquê disso, atribui a culpa a si mesma.
As formas de violência contra a criança podem ser físicas ou psicológicas. Na categoria da violência física podem estar os castigos, como tapas, murros, chacoalhões, onde os adultos covardemente violentam a integridade física da criança. Podem até não ter a intenção de ferir, mas acabam cometendo o fato e fica claro nestes momentos, o descontrole emocional deste adulto. Geralmente, o fato que levou o adulto a agredir a criança é banal e faz parte do mundo infantil, como por exemplo a criança ter derrubado alguma coisa, estragado algo, não entendido uma ordem ou ter brigado com irmãos. Crianças são crianças e ainda não tem compreensão de muitas coisas, também não possuem ainda o controle completo sobre seu corpinho, que ainda está se formando. Não adianta querer que a criança aja como o adulto que ela não é.
Infelizmente estes atos violentos são repetitivos e a sua severidade tende a aumentar a cada nova agressão. Muitas crianças portam consigo seqüelas físicas que não chegam ao conhecimento das autoridades porque são encobertos pelos próprios pais ou tutores, que muitas vezes julgam estas atitudes como normais, ou que fazem parte da educação que estão dando aos filhos. A forma mais comum de se justificarem é a alegação de que seus pais também foram violentos com eles, e que se tornaram “adultos bons” por causa disso. Esta tendência a perpetuar este modelo violento pode colocar em risco o futuro dos filhos, pois tenderão a fazer a mesma coisa quando se tornarem pais. A solução de problemas e conflitos pela força ou pelo grito só forma adultos inseguros, doentes e infelizes.
Dentre as outras forma de violência infantil estão a hostilidade verbal, negligência, o abandono físico e emocional, a rejeição,o desprezo, a crítica excessiva e a ameaça de abandono.

Hostilidade verbal: são os gritos, xingamentos, com palavras de teor hostil que ameaçam a criança.

Negligência: o adulto responsável deixa de prover as necessidades básicas para o desenvolvimento físico ou psíquico da criança. O filho passa a ser um “estorvo”, pois demanda atenção por parte dos pais. Estes podem se justificar com a necessidade de trabalhar e não ter tempo nem condições financeiras para prover tudo que a criança precisa. Negligenciam a atenção também quando estão por perto.

Desprezo: este tipo de violência aparece quando o adulto deprecia qualquer tentativa da criança de tomar iniciativas, não dá valor às idéias e opiniões que o filho expresse e compare-o a outras crianças menosprezando-o sempre.

Abandono físico e emocional: Sejam quais forem as justificativas, o abandono físico se dá quando os pais que se ausentam por longos períodos, deixando os filhos aos cuidados de outras pessoas, nem sempre capazes, expondo a criança a toda sorte de infortúnios. A ameaça de abandono também é extremamente prejudicial à criança gerando na mesma muita insegurança e medo, e se dá quando os pais a querem castigar, dizendo que irão entregá-la à adoção, ou mandá-la embora se ela não agir de determinada maneira.

Rejeição: a criança passa a ser desprezada, seus atos sempre reprovados e demonstrações de carinho se tornam raros. A criança passa a se sentir um erro e se culpa por existir, e as atitudes dos pais intensificam este sentimento da criança.
A crítica excessiva: ocorre quando tudo que a criança faz nunca está bom o suficiente. Geralmente estas crianças são vítimas de pais excessivamente perfeccionistas e inseguros.

As crianças vítimas de violência, acabam apresentando dificuldades na escola, para dormir, muitas vezes com terror noturno, falta ou excesso de apetite, falta de concentração, podem ficar muito tímidas e reclusas, com dificuldade em se relacionar com outras crianças, ou tornam-se muito agressivas e repetem a violência com outras crianças, como irmãozinhos menores.

Educar uma criança é dar o continente seguro que ela precisa para crescer. A casa não pode ser uma ameaça. Criança precisa de limites, mas com compreensão, com diálogo e principalmente com exemplos. Nunca, mas nunca mesmo se deve bater em uma criança, é covardia! Pois se trata de um ser que não tem condições nem físicas nem psicológicas de se defender. Toda forma de agressão, seja ela física ou psicológica mostra a desestruturação e fragilidade emocional destes adultos, que deveriam rever suas atitudes e sua vida.

Maria de Fátima Hiss Olivares
Psicóloga

domingo, 24 de agosto de 2008

coragem


Coragem

Sempre que pensamos coragem, imaginamos a ausência do medo, o oposto do desespero ou o contrário à sensibilidade. Mas não é nada disso. Coragem é a capacidade humana de conseguir seguir em frente apesar do medo e do desespero. E de onde vem a coragem? Como o próprio nome diz, coragem vem da palavra francesa coeur que significa coração; para ser corajoso deve-se ser sensível e ter contato com seus sentimentos, com seu coração. A coragem surge do mais íntimo do ser e todos a temos, alguns têm a coragem desperta, outros a têm de forma adormecida precisando ser acordada.
Precisamos de coragem para tudo na vida.
Precisamos de coragem para ser nós mesmos, apesar de ouvirmos que temos que ser e nos portar como todo mundo. Precisamos de coragem para nos assumir como ser único que somos. Coragem para assumirmos nossos gostos, nosso modo de viver, nossas opiniões e pensamentos. Coragem para dizer o que pensamos de verdade e não ficar concordando com o outro só para agradar ou porque não valorizamos nossa própria opinião e achamos que o outro sempre tem mais razão que nós. Albert Camus disse que só tardiamente ganhamos a coragem de assumir aquilo que sabemos. Talvez seja por isso que conforme ficamos mais velhos, menos “papas na língua” temos. Mas, não seria melhor se exercitássemos esta coragem agora? Quanto não ganharíamos com isso? Certamente seríamos muito mais felizes.
Precisamos de coragem para não desistir de nossos sonhos. Todos nós temos um potencial imenso para sermos tudo aquilo que quisermos, mas só descobriremos este potencial quando realmente tentarmos fazer. Nós nunca sabemos o tamanho da nossa capacidade se não tentamos, e aí vem a surpresa: nossa capacidade e talento são imensos, mas raramente nos damos conta disso.
Precisamos coragem para mudar quando a vida pede. Coragem para não ser sempre o mesmo. Estamos em constante evolução, e a evolução não é estática, ela é um movimento dinâmico e rico. Se ficarmos parados, seremos empurrados à força pela vida. Melhor ser parte ativa destas mudanças e se metamorfosear sempre.
Precisamos coragem para assumir nossos erros e imperfeições. Coragem para mudar o que for preciso, pedir perdão e se sentir forte com isso, pois um coração valoroso sente a grandeza deste ato.
Precisamos de coragem para viver, e a coragem é também uma escolha. Precisamos de coragem para levantar de manhã e fazermos nossas atividades do dia, mas podemos escolher não querer mais nos levantar. O que difere o corajoso do covarde são justamente estas escolhas. O corajoso é aquele que torna magnífica uma vida que ele já não agüenta mais.
Qual é a sua escolha?


Maria de Fátima Hiss Olivares

Psicologa

comparação


Você não tem comparação


Em essência, o ser humano é feliz. Por mais que as pancadas da vida façam com que você discorde desta afirmação, ela é verdadeira. Nossa essência é potencialmente feliz. Nascemos com esta possibilidade. Mas, onde a perdemos? Quando nos desviamos deste caminho bom?
Toda criança é linda. Tem alegria e desprendimento para viver na sua fantasia. Ela pode ser uma princesa, um super-herói, o que quiser. Na sua imaginação ela pode tudo, não há limites. Com isso percebe que tudo está certo no seu mundo e ela está perfeitamente encaixada nele, sente-se como parte do todo, integrada. Não se vê de forma diferente. É simplesmente Feliz.
As pessoas são felizes até o momento em que começam a se enxergar pelos olhos dos outros. O rompimento acontece no exato momento onde ocorre a comparação. Vamos entender melhor:
Quando se inicia a vida social, esse serzinho frágil, inocente, molinho, vai enfrentar o que será, daqui pra frente, o seu maior inimigo: OS OLHOS DOS OUTROS.
Conforme a criança cresce, ela se dá conta que é inserida no meio social, e este vai se expandindo dia-a-dia: são os primos, amigos do condomínio, vizinhança, praça, play ground e escolinha. Aumentando o contato com outras pessoas, ela vai começar a perceber-se no mundo. Como ela reage às pessoas e como as pessoas reagem a ela. Muita coisa importante para a vida do ser humano depende de como ele interage com o meio.
Por exemplo, um menininho em meio às suas brincadeiras percebe os amiguinhos rirem das suas orelhas. A princípio não vai entender porque as crianças estão rindo. “Qual é o problema deles?” Nunca nem havia prestado atenção que as suas orelhas existiam. Agora os coleguinhas riem dizendo que elas são de “abano”. “O que é orelhas de abano, mãe?” E a mãe gela, percebendo que o filho entrou para o mundo e sente pena, medo e aninha o filho nos braços. “Não é nada não. Você é lindo”.
Mas de tanto falarem, ele começa a prestar atenção nas orelhas de todas as cabeças que se aproximam dele. Está feito. Passou a comparar. E pela primeira vez sentiu-se feio e não fazendo parte do mundo. Talvez ele fosse o “errado”, e as outras crianças com “orelhas normais” fossem as certas. A sua espontaneidade foi se perdendo, diminuiu a vontade de brincar e de ir pra escola. Agora o mundo girava em torno de suas orelhas. Como a felicidade, que ele já havia conhecido, havia ido embora, torna-se desejoso de que ela voltasse. Se houvesse um jeito de arrancar fora o problema, ou seja, as orelhas? Talvez assim ele fosse feliz de novo.
Percebe então, que mesmo arrancando fora as orelhas, sempre haverá outras formas de comparação: Zezinho tinha mais brinquedos, Arturzinho era mais popular, o tênis do Toninho era melhor, o Felipe fazia mais gols.
Tudo o que antes não era percebido, hoje é visto com lentes de aumento.
Conforme a pessoa cresce, começa a criar uma casca protetora. Não pense que esse tormento acaba conforme crescemos. Não! Uma vez aprendido, nunca mais isso pára. Mas calma, nem tudo está perdido:
Tudo na vida tem dois lados, e o lado bom desta história é que ela acaba com a onipotência e faz com que a criança perceba que o mundo é feito de muita gente, com gostos e opiniões diferentes. Muitas vezes a comparação nos faz crescer. Como? Para tentar nos superar e melhorar devemos nos comparar a nós mesmos – este é o tipo de comparação que nos faz bem. Tentar ser hoje melhor do que fomos ontem. E quando “caímos em tentação” e nos comparamos com os outros, precisamos ter clara a noção do limite. Só devemos exercer uma certa comparação mínima e saudável, senão perderemos a noção do que é valoroso para nós. Se nos compararmos sempre, corremos o risco de não saber mais o que é bom e essencial, dando valor ao que é supérfluo e banal. O errado. Afinal, o que é bom para o outro, pode não ser bom para nós.
Sempre se lembre que somos nós quem damos significados às nossas vidas.
Quantas coisas deixamos de conquistar porque nem sequer fizemos uma tentativa para pelo menos testar se a nossa suposta incapacidade é real ou imaginária. Aceitamos que não somos bons e ponto final.
Para haver esta triste conclusão, houve uma voz interna dizendo: você é feio, orelhudo, diferente, incapaz.
São as vozes do nosso passado que se tornam a nossa própria voz no presente e passamos a fazer para nós o que os outros fizeram.
Ah, que felizes aqueles que conseguem uma voz interior que toque música suave e declame poemas de amor. E para ilustrar o nosso tema de hoje, usarei uma historinha que andou circulando na Internet:
“Havia uma corrida de sapos, onde deveriam chegar ao alto de uma imensa torre. Iniciada a corrida, cada um dos participantes dava o melhor de si, mas a torre era muito alta.
A platéia começou a comentar: - Ih, não vão conseguir, é muito difícil”, “É melhor desistirem”.
Os sapos continuavam correndo, mas dois competidores já haviam abandonado a prova.
A multidão continuava: “É impossível, não têm como conseguir”.
Mais alguns paravam. Mas havia um sapo que parecia indiferente a tudo e corria obstinado para o seu destino.
“É melhor desistirem”. “É muito difícil”.
Um por um todos foram desistindo, menos aquele sapinho, que conseguiu com muito esforço chegar ao alto da torre e vencer a corrida. Depois descobriram o segredo do sapo: ele era surdo”.
Para vivermos melhor, deveríamos, desde pequenos, sermos surdos para certos comentários e bons ouvintes para outros. Não podemos mudar o nosso passado, mas podemos mudar o nosso presente e nosso futuro. Não ouvir certas coisas nos fará crescer, pois não colocará a noção de limitação em nossas vidas.
Um atleta olímpico chega àquelas marcas espantosas porque ele tenta primeiro superar a si mesmo. Vencer os seus próprios limites e expandir a sua capacidade. Se o treinador, ao invés de dizer palavras de incentivo, só dissesse palavras de desencorajamento este atleta não conseguiria sair do lugar. Se ele sabe que conseguiu tal vitória hoje, vai se esforçar para ser melhor que ele mesmo amanhã.
Não adianta ele tentar vencer o outro se não tiver superado a si mesmo antes.
Seja surdo. Se dê esse direito. Comece a treinar uma audição seletiva, onde só serão assimiladas as coisas boas. Tudo o que não servir para o seu crescimento que seja automaticamente descartado. Não tem utilidade nenhuma. Jogue fora. Não ouça. Fuja, o mais rápido que conseguir.
Lembre-se de que você sempre foi lindo, capaz e correto, porque você é único. Não existe outro como você. Então, você é certo do jeito que é.
A comparação com outra pessoa não tem valor porque se trata de duas pessoas diferentes. Uma tem certos talentos, outra tem outros talentos. Uma tem um rosto de um jeito e outra tem diferente. Não existem dois iguais. A beleza reside nisso: a diferença. Você é certo do jeito que é.
Seja surdo, volte a ser você mesmo e ganhe a felicidade que você havia perdido quando era criança.


Maria de Fátima Hiss Olivares

Psicóloga - e-mail: olivaresmh@gmail.com

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Santa Simplicidade


Santa Simplicidade


Acordar com o despertador do celular e apertar a tecla soneca para mais cinco minutos. Levantar, café da manhã speed, com café instantâneo feito no microondas. Trânsito maluco, celular, chegada ao escritório, verificar e-mails, celular o dia todo. Depois do expediente fazer uma hora de cooper, lógico que com o MP3 ou com o IPod última geração e o tênis? O amortecedor de alta tecnologia e com contador de passos, senão não dá pra correr. No final de semana, ir para o MBA já que não tem PHD, pesquisar na wikipedia, anotar tudo no notebook (como viver sem ele?).
Até muito pouco tempo atrás as pessoas, pasmem, viviam sem o celular. E ninguém morria por isso. Hoje se tornou artigo de primeiríssima necessidade. Insubstituível. Com o computador, microondas e todos os adereços modernosos da atualidade, acontecia a mesma coisa. Não havia o hábito nem a necessidade.
Nós precisamos de muito pouca coisa para viver. Mas “achamos” que precisamos de muito. Por exemplo, antigamente os guarda-roupas eram pequenos, duas portas, os mais chiques tinham quatro, acompanhados de uma cômoda e pronto, estava composto todo espaço que uma pessoa necessitava para guardar suas roupas e sapatos. E era mais que suficiente. Hoje, precisamos de tanta roupa que existem os quartos de se vestir ou closets, caso a casa não o tenha, os guarda-roupas devem ser, no mínimo, gigantes. Precisamos de roupas diferentes para cada humor e moda.
O mercado sabe bem disso, e para inserir um novo produto no mercado, é só criar uma nova necessidade. Bem ao estilo: você não pode viver sem ter isso. E o ser humano, vulnerável como ele só, cai direitinho.
Observe e veja a quantidade e variedade de novas necessidades que surgem todos os dias.Quando lançaram o tomate seco, ninguém nunca tinha ouvido falar nisso. Hoje as pizzas só tem graça se ele estiver lá. E a picanha? Hoje não existe churrasco sem ela. E o catupiry, os refrigerantes light, internet, microondas, televisão no quarto, telefone sem fio, youtube, orkut, tv a cabo, controle remoto,... Santo Deus, só de pensar dá desespero: será que o dia não precisaria ter 40 horas para darmos conta de tanta coisa necessária?
Como as pessoas antigamente viviam sem tudo isso?
A resposta é : eles VIVIAM, e muito bem. Sabiam o prazer de andar com calma, escutar um “causo”, contar uma “lorota”, tomando café com o vizinho. No final de semana, havia a roupa bonita de sair, passada com esmero, e que voltava para o guarda-roupa para ser usada várias e várias vezes. As crianças brincavam no chão, e saudavelmente se sujavam. Hoje a brincadeira se resume aos games eletrônicos e aos espaços infantis dos shoppings centers. Vemos com freqüência crianças trancadas dias nos apartamentos tendo como companhia os videogames e computadores. Depois os pais não sabem porque os filhos estão tão irritados, nervosos e brigões. As crianças riam, gargalhavam, subiam em árvores (os adultos também).
Não sou contra a tecnologia, longe disso. Mas é preciso nos depararmos com o exagero da atualidade. São tantas coisas supérfluas que tomam conta de nosso dia a dia, que mal sobra tempo para o essencial. Aqui está o erro. Valores mais verdadeiros estão sendo substituídos por outros superficiais, e nossos filhos desde cedo estão lidando com essa inversão de valores. Quer um exemplo? Qual é o comentário que se faz quando uma pessoa atende um celular daqueles antigos e grandões? No mínimo quem está perto torce o nariz, não é? Já imaginou o seu filho adolescente atendendo um aparelho “jurássico” desses dentro do colégio?
Concluímos que além de termos necessidades novas, temos também a obrigação de modernizá-las, tornando-nos escravos de algo que não tem fim, pois a cada dia é lançado um sem número de novos produtos, cada vez mais modernos.
Mas...tudo isso é realmente essencial?
Quando for adquirir uma coisa nova, pergunte-se: isso é essencial ou supérfluo? Com certeza você irá desistir da compra.
Este assunto está incomodando muita gente já há um bom tempo, e existem vários movimentos espalhados pelo planeta pregando o retorno da simplicidade e de um modo de vida mais saudável. Você pode fazer parte desse movimento simplificando a sua própria vida. Não acha que é capaz?
Tente. O ser humano é simples, muito simples, e precisa de muito pouca coisa pra viver.

Maria de Fátima Hiss Olivares - Psicóloga